Você sabe o que é risco sistemático e risco não sistemático (também conhecido como risco sistêmico e não sistêmico)? Hoje em dia o mercado dos investimentos está extremamente aquecido e a tendência é que continue crescendo exponencialmente ano após ano. Por isso é importante você saber onde estão e quais são os seus riscos.
Com o mercado crescendo, consequentemente a responsabilidade para falar sobre ele aumenta. Sendo assim, atualmente não cabe aos especialistas falarem apenas de como ganhar, mas também, é de suma importância ensinar sobre como não perder e sobre os riscos desse ramo.
Portanto, neste artigo você vai aprender o que é o risco sistemático e risco não sistemático. Dessa forma, você vai estar um passo mais perto do sucesso neste mercado e cada vez mais distante do fracasso.
Vamos lá!
Conteúdo deste artigo
Risco sistemático
Em resumo, o risco sistemático se resume no tipo de risco que afeta a economia como um todo. Sendo assim, quando esse tipo de risco acontece, todo o cenário nacional e até global é atingido.
Podemos definir como risco sistemático quando existe uma enorme variação da taxa de juros ou um colapso financeiro e até de capital em uma grande instituição.
Dessa forma, quando esse risco acontece, automaticamente está acontecendo uma grande instabilidade no sistema financeiro. Porém, o grande problema disso é que essa instabilidade atinge diretamente outros players ou um grande grupo financeiro.
Qual o problema disso?
Quando falamos do mercado financeiro, existe uma grande ligação entre todos as instituições. Desse modo, a partir do momento que um desses grandes players declara falência, por exemplo, todos os outros podem ser afetados.
É muito mais grave do que parece, se uma grande instituição financeira falir, não só as outros serão atingidas, como também podem falir juntas.
Como se prevenir do risco sistemático?
Certamente você notou a incrível bola de neve que tudo isso pode virar, certo? Posto isso, agora você vai entender como é possível prevenir esse colapso.
Em suma, antes de uma crise os avisos sempre acontecem, cabe a nós percebermos. No caso do risco sistemático, um aviso muito comum que ocorre é o fato de uma grande instituição financeira não ter condições monetárias para pagar a outra.
Com o tempo, toda essa inadimplência vai afetando em escala todas as demais instituições. Por quê?
Bom, se o Banco A não tem dinheiro para pagar o Banco B, logo o Banco B também não vai ter dinheiro para pagar o Banco C. Em outras palavras, é um círculo vicioso que se transforma em colapso rapidamente.
Infelizmente não tem uma forma muito eficiente de se escapar do risco sistemático. Você pode interpretar esses sinais e investir em opções mais conservadoras. Mas como é algo que influencia o mercado como um todo, não tem muito para onde correr.
Risco não sistemático
Quando falamos sobre risco sistemático e risco não sistemático, dividimos da seguinte forma: enquanto o risco sistemático se refere a diversas engrenagens dentro de um relógio, o risco não sistemático responde uma engrenagem.
Ou seja, ele afeta diretamente um setor, e não vários setores em escala. Como assim?
Bem, imagina que você investe em ações ligadas a construção civil e o Covid-19 parou totalmente as obras em todo o país, logo, você será afetado diretamente, pois o mercado que você investiu está parado. Os outros mercado, porém, não são afetados.
Sendo assim, o risco não sistemático pode ser resolvido de uma forma mais fácil com pequenas precauções. Por exemplo, se na sua carteira de ações você investir em mais de um setor, logo você estará se prevenindo de perdas maiores.
Já que se um setor por acaso parar, os outros vão continuar. Por mais que uma parte da sua carteira seja afetada, a outra continuará trabalhando normalmente.
Atualmente, existem 3 principais tipos de risco, dentro do risco não sistemático, são eles: de liquidez, de crédito e de mercado.
Risco de liquidez
Em primeiro lugar, o risco de liquidez está ligado diretamente à moeda. Ou seja, imagina que você comprou uma casa, por exemplo, e ela valorizou 10% em 2 anos.
No entanto, você só terá lucro realmente, a partir do momento que vender a casa. Posto isso, caso você não consiga vender a casa por 10 anos, o mercado pode ter mudado e os 10% de lucro viraram 40% de prejuízo, incluindo as despesas com impostos e manutenção.
Risco de crédito
Em segundo lugar, o risco de crédito é muito comum, principalmente em investidores que optam por investir em debêntures.
Mas por quê isso?
A debênture é um tipo de investimento onde você faz um empréstimo para uma empresa e ela devolve com um adicional, porém, essa empresa pode sumir do mapa ou declaram falência e você acaba perdendo tudo.
Então o risco aqui é basicamente a instituição que está te devendo não ter dinheiro para te pagar de volta. Existem algumas proteções principalmente para quem investe na renda fixa, mas sem dúvida é um risco para todas as aplicações. Em alguns casos são riscos maiores, em outros menores.
Risco de mercado
Em terceiro lugar, esse tipo de risco é o mais comum de todos e pode ser notado todos os dias.
Em resumo, esse tipo de risco está relacionado ao mercado financeiro. Ou seja, você nota que uma ação saiu de R$1,00 e foi para R$40,00, e decide comprar. No entanto, essa ação no outro dia caiu para R$5,00 e estabilizou. Em outras palavras, você teoricamente perdeu muito dinheiro.
Por que teoricamente? Bom, uma ação é um pedaço de uma empresa, portanto, se você decidir esperar, pode ter a sorte da empresa valorizar e você recuperar o dinheiro.
Outros riscos
Por fim, além dos três principais riscos que foi citado, existem vários outros, porém, são mais fáceis de serem evitados.
Entre os riscos, podemos citar os riscos operacionais e o risco fiscal, por exemplo, que atinge muitas pessoas anualmente. Portanto, sempre trabalhe no mercado financeiro com muita atenção, sem pressa em suas tomadas de decisões.
Conclusão
Em conclusão, é sempre importante entender sobre o risco sistemático e risco não sistemático, além dos riscos das aplicações em si.
Embora eles possuam quase o mesmo nome, eles têm diferenças bem marcantes. No caso do risco sistemático, não existe uma ação de prevenção, até porque, existem várias instituições dentro do mesmo sistema, caso uma das engrenagens quebre, todas as outras são atingidas diretamente.
Porém, quando falamos do risco não sistemático, é possível reduzir para praticamente zero os riscos quando você trabalha com atenção. Sendo assim, só de você variar suas ações, por exemplo, já é uma forma de evitar o risco não sistemático.
Caso tenha ficado alguma dúvida sobre o risco sistemático e risco não sistemático, deixe nos comentários que vou ler todos.
Além disso, para se tornar um especialista no mundo dos investimentos, nosso blog está repleto de conteúdos valiosos para você continuar sempre atualizado e em constante aprendizado. Te espero lá!
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