Uma criptomoeda é uma moeda digital que utiliza criptografia para proteger seus dados e valor, bem como criar unidades e confirmar as transações.
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O que são criptomoedas?
Criptomoedas são as chamadas moedas virtuais. Existem três características básicas que diferem a criptomoeda da moeda comum: desvinculação, anonimato e baixo custo por transação.
A criptomoeda revolucionou o mercado financeiro devido à desvinculação, que é proposta pela descentralização que a moeda possui. Ou seja, o processamento e verificação das transações são realizadas de maneira coletiva na rede, sem a necessidade de autoridade central para supervisioná-las.
Assim sendo, seu valor está fortemente autorregulada pelo mercado através da lei de oferta e procura, o que a torna um setor altamente volátil e de risco financeiro.
Existem aqueles que confirmam as criptomoedas como um investimento de renda variável, devido à alta volatilidade, risco de perda bem como a possibilidade de ganhos expansivos.
Como surgiu a criptomoeda?
Com o avanço da criptografia na década de 80, foram possibilitadas criações de sistemas distintos com os dados altamente protegidos por métodos criptográficos. Além disso, a tecnologia em comunicação estava ativa e em constante crescimento, com computadores mais modernos sendo criados.
Esta situação propiciou o nascimento das moedas completamente virtuais. Um grupo de entusiastas da criptografia que se autodenominam cyberpunks ou, em português em tradução livre, punks virtuais.
Eles iniciaram os esforços na criação das criptomoedas e lançaram as bases que proporcionaram, em um futuro muito breve, o nascimento das moedas digitais criptografadas.
O engenheiro de software Wei Dai, na mesma época, vinha desenvolvendo uma versão de moeda virtual. A moeda foi nomeada de b-money, e foi compartilhada a partir de dois protocolos.
Estes protocolos eram semelhantes às atuais criptomoedas, de características como descentralização e o anonimato. No entanto, o b-money nunca foi amplamente utilizado.
Alguns anos mais tarde, Nick Szabo desenvolveu o precursor do Bitcoin, o Bitgold. Foi criada em 2005, e utilizada o sistema blockchain, que hoje é aplicado nas criptomoedas. A moeda nunca foi implementada.
Mas, posteriormente, o nascimento do Bitcoin mudaria tudo no mundo das criptomoedas.
Antes de conhecer sobre a primeira criptomoeda utilizar, vamos entender o funcionamento da criptografia por trás das moedas digitais.
Sistema Blockchain
O Blockchain é um sistema que faz o registro de transações virtuais. Um dos principais usos para este sistema é o uso nas transações de moedas virtuais.
É uma espécie de “livro contábil” que registra os vários tipos de transações e possui estes registros espalhados em vários computadores.
Graças ao uso do Blockchain, as transações se tornam criptografadas e impossíveis de mudança no registro, pois, ele confere segurança a execução do programa.
Esse livro de registro, nas moedas digitais, registra o envio e recebimento de valores em inúmeros computadores e sistemas, fazendo a ação de apagar estes registros serem conceitualmente impossíveis.
O conjunto de transações registradas são fechadas sob um forte sistema criptográfico, tornando difíceis de alterá-las. Por outro lado, a Blockchain é pública e qualquer pessoa pode verificar as movimentações registradas nela.
Por causa deste sistema de criptografia, as moedas virtuais também se tornaram criptografadas e foram nomeadas de criptomoedas.
Blockchain torna a criptomoeda realmente segura?
Blockchain é realmente seguro?
Essa pergunta também envolve a segurança das criptomoedas. Qualquer transação realizada através deste sistema só pode ser validada quando um bloco de informação é conectado a outro e selado por códigos criptográficos.
A verdade é que é praticamente impossível abrir os blocos e extrair os segredos. Nesse momento adentra o minerador que reúne as informações em rede para colocá-las em bloco e protegê-las sob o sistema criptográfico.
O Blockchain é um sistema de custo computacional bastante alto, repleto de cálculos extremamente complexos que formam a criptografia. O minerador resolve um problema matemático através do computador fazendo a união dos blocos de informações (hash). Quando consegue resolver, recebe moedas para isso.
Já que foi esclarecido a eficiência do sistema Blockchain e segurança da criptomoeda, vamos saber mais sobre Bitcoin, a primeira e mais famosa criptomoeda do mundo.
Bitcoin: a primeira criptomoeda, mas não a única
Bictoin (símbolo: B; abreviações: BTC ou XBT) é uma criptomoeda descentralizada. Ou seja, é um dinheiro eletrônico passível de transações criptografadas.
Ela é responsável pelo surgimento do sistema bancário livre.
Há mais de cinco mil tipos diferentes de criptomoedas disponíveis no mercado. E todos os dias são criadas cada vez mais novas moedas digitais. Também é conhecido por ser responsável pelo ressurgimento do sistema bancário livre.
O sistema bancário livre é aquele que os bancos não estão sujeitos a regulamentações específicas advindas do Banco Central.
O Bitcoin permite transações financeiras sem intermediários, mas verificados por todos os usuários na rede.
O interessante sobre o Bitcoin é que um artigo que foi publicado sobre ele, no ano de 2018, por Satoshi Nakamoto que é um pseudônimo. Não se sabe se é de um único programador ou de um grupo de programadores anônimos.
Foi este Nakamoto que implementou o software (programa de computador) por trás do Bitcoin como código aberto, e ele também minerou o primeiro bloco de dados da criptomoeda.
A partir de 2012, a moeda se popularizou, saindo do lado escondido da internet e indo para transações por pessoas comuns. Desde 2013, o uso e a cotação da moeda perante o dólar tem aumentado significamente.
O valor máximo histórico desta moeda foi registrado em 17 de dezembro de 2017, com 1 Bitcoin valendo US$ 19.666.
No entanto, a cotação sofreu alta sensibilidade a diversos fatores. E, por ser extremamente variável, o valor do Bitcoin caiu ao longo de 2018.
Em 2019 e 2020 voltou a reagir, subindo de preço, caindo e novamente se recuperando.
Principais criptomoedas
- Litecoin: é conhecido como o irmão mais novo do Bitcoin e tem as mesmas características que ele, porém, possui um tempo de transação menor.
- Ehetereum: nasceu em 2014 e é a segunda maior criptomoeda do mundo.
- Ripple: também é conhecida como XRP, e é um pouco diferente porque traduz tanto uma moeda digital quanto a uma rede de pagamento aberta. Possui taxas baixas e menos atrasos de processamento.
- Monero: a principal diferença dela é que a Monero cria um endereço único para cada transação, adotando uma senha privada que impede pessoas estranhas a verem o processo. Apenas aquelas que fizeram parte do processo consegue ver a transação.
- Siacon: é conhecida como uma moeda mais promissora pelo uso da tecnologia Blockchain. Não necessita de grandes processadores para serem mineradas. Para funcionar, os usuários disponibilizaram um espaço no computador para as transações serem processadas, e em troca recebem unidades da criptomoeda.
Como investir em criptomoeda
É necessário instalar um software no computador ou smartphone e seguir instruções de uso, para criar seu par de chave criptográfica. É um processo automático e simples apesar de parecer o contrário.
Isso te gera um “endereço Bitcoin” ou um ecoin que você possui. Também te gera uma carteira digital, como uma conta corrente.
É possível adquirir criptomoedas de dois modos: pode-se comprá-la pelo preço de mercado, em dólar, ou sendo um minerador.
Você também pode vender as criptomoedas que possui e convertê-las em dinheiro.
O que achou do investimento em criptomoedas? É um investimento de alto risco e ainda extremamente controverso em diversos países. Conte para nós suas dúvidas sobre a moeda digital!
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